Mas fica comigo aqui nesta coluna especial sobre Cannes porque vou falar das campanhas e das agências brasileiras que fizeram deste um festival histórico para o Brasil. Vou falar ainda da guerrinha dos creators com os publicitários (todo mundo caminhando para morrer abraçado).
E a China em Cannes? Vocês viram? Eu nem fui para Cannes e vi!!! Falo ainda dos brasileiros que fizeram história na premiação. (Dos que fizeram papelão, falamos também). E não queria falar de IA, mas sabe como é. Termino com a guerra.
Caramelo salvou o Pernil
Aos 45 minutos do segundo tempo, o Pernil (cujo nome oficial é Marco Aurélio e é o chefe da criação da Almap) foi salvo pelo Caramelo. A Almap estava indo muito mal na premiação neste ano. Mas eis que, no fim das contas, apesar de levar poucos prêmios, a agência ganhou um dos principais leões do evento.
Na história da propaganda brasileira, só três casos, contando o caramelo, ganharam um Titanium em Cannes. “Se existia um complexo de vira-lata na propaganda brasileira, acabou este ano.” O trocadilho do Pernil devidamente registrado.
O Boticário só tem olhos para a GUT
A GUT ficou bem na fita com a Renata Gomide (que manda lá no Boticário). Levou um ouro em uma categoria premium com a campanha que coloca o corpo da mulher para estudo e não para exploração sexual e um bronze com a campanha para a Vult que redesenhou os capelos de formatura para caber nos cabelos afro, com dreads, cacheados e afins. (E olha que é a Almap, e não a GUT, a principal agência de O Boticário.)