O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de seu gabinete de segurança para discutir a próxima fase da operação militar na Faixa de Gaza e a possível retomada da ajuda humanitária. Esta decisão ocorre após o aumento das tensões, incluindo o lançamento de míssil dos houthis que caiu próximo ao Aeroporto Ben Gurion, em Israel. ( reuters.com
As Forças de Defesa de Israel (IDF), sob o comando do general Eyal Zamir, estão se preparando para expandir a campanha com a convocação em massa de reservistas, com o objetivo de libertar reféns e derrotar o Hamas. Atualmente, Israel controla cerca de um terço da Faixa de Gaza e enfrenta crescente pressão internacional devido ao bloqueio humanitário imposto em março, após o colapso de um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. Esse bloqueio gerou sérias preocupações sobre a possibilidade de fome, à medida que a ajuda internacional diminui. ( reuters.com
Em relação à ajuda humanitária, autoridades israelenses propõem método controverso para distribuí-la por meio de empresas estrangeiras privadas dentro de uma zona humanitária designada no sul de Gaza, contornando as agências da ONU. Grupos humanitários, incluindo o HCT, vinculado à ONU, criticaram esses planos, argumentando que violam princípios essenciais e servem a objetivos militares. ( reuters.com
Internamente, há divisões dentro da liderança israelense, com líderes militares resistindo a chamadas políticas para ocupar permanentemente Gaza e distribuir ajuda diretamente. O conflito teve início em outubro de 2023, quando ataques do Hamas resultaram na morte de 1 200 israelenses, levando a uma retaliação israelense que já causou mais de 52 000 mortes de palestinos. ( reuters.com
A situação continua a evoluir rapidamente, com o gabinete de segurança de Netanyahu se reunindo para avaliar as próximas etapas da operação militar e as implicações humanitárias em Gaza.