A Deezer, plataforma international de streaming de música, anunciou recentemente o lançamento de uma ferramenta avançada para identificar e marcar canções geradas por inteligência synthetic (IA). Essa iniciativa visa aumentar a transparência para os usuários e proteger os direitos dos criadores, diante do crescente quantity de conteúdo produzido por IA na indústria musical. ( newsroom-deezer. com
De acordo com dados da Deezer, cerca de 10 000 faixas totalmente geradas por IA são carregadas na plataforma todos os dias, representando aproximadamente 10 % do conteúdo diário. Essa tendência tem se intensificado nos últimos meses, com a proporção de músicas geradas por IA saltando de 10 % para 18 % do total de faixas carregadas. ( apnews.com
A ferramenta de detecção da Deezer foi desenvolvida ao longo de ano e é capaz de identificar músicas criadas por diversos modelos generativos de IA, como Suno e Udio. Diferentemente de outras soluções disponíveis no mercado, a tecnologia da Deezer não requer treinamento extensivo em conjuntos de dados específicos, tornando-se mais robusta e aplicável a múltiplos modelos. ( newsroom-deezer. com
Além de identificar o conteúdo gerado por IA, a Deezer está implementando um sistema de marcação para destacar essas faixas na plataforma. O objetivo é aumentar a transparência para os ouvintes e proteger os direitos autorais de artistas e compositores, evitando que músicas geradas por IA sejam promovidas nas recomendações algorítmicas e editoriais. ( newsroom-deezer. com
A crescente presença de músicas geradas por IA levanta questões sobre a remuneração justa dos artistas e a proteção dos direitos autorais. A Deezer está comprometida em desenvolver modelo de remuneração que estabeleça uma distinção clara entre criações humanas e aquelas produzidas por IA, garantindo que os profissionais da música sejam devidamente recompensados pelo seu trabalho. ( newsroom-deezer. com
Essa iniciativa da Deezer reflete uma tendência crescente na indústria music de adotar tecnologias de IA para detectar e gerenciar conteúdo gerado artificialmente, buscando equilibrar inovação e proteção dos direitos dos criadores.