Em um vídeo publicado nas redes sociais, um dos responsáveis pelo resgate do corpo de Juliana Marins, 24 anos, mostrou os bastidores da operação. Agam Rinjani e outros voluntários foram os responsáveis pela operação de remoção da brasileira, na última terça-feira (24).
No instagram, diversos comentários tratam o socorrista como “herói”.
A publicitária brasileira caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na última sexta-feira (20). Durante quatro dias, ela aguardou o resgate que só chegou após a constatação da morte. Antes, contudo, um amplo esquema foi montado para chegar até Juliana Marins.
Os principais desafios enfrentados pelas equipes de resgate estavam no terreno íngreme, na baixa visibilidade e nas condições climáticas adversas. Na publicação do resgatista, ele relata que após a constatação da morte da carioca, que viajava pela Ásia desde fevereiro, o grupo enfrentou condições perigosas para efetuar a remoção da jovem.
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Para chegar até o corpo da brasileira foi preciso montar um acampamento vertical, em um local íngreme, para que os voluntários pudessem passar a noite. Eles ficaram a cerca de 3 metros do corpo da jovem.
Posteriormente, o resgate prosseguiu para que Juliana fosse removida e içada para o topo da montanha.
Veja publicação
Relembre o caso
O trágico acidente de Juliana Marins ocorreu na última sexta-feira (20), quando ela tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha no Monte Rinjani.
Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima. Turistas que a avistaram cerca de três horas depois do acidente alertaram a família pelas redes sociais, enviando a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone. Desde o incidente, Juliana estava “escorregando” montanha abaixo, sendo avistada por um drone a aproximadamente 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel.
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O vulcão Rinjani tem um histórico preocupante: desde 2020, foram registradas 8 mortes e cerca de 180 acidentes, com causas frequentemente relacionadas ao não cumprimento dos requisitos básicos de segurança. Um turista brasileiro que desistiu de escalar o Rinjani alertou para a “precariedade da infraestrutura de segurança”, criticando a falta de sinalização, socorro lento e escasso, e ausência de equipamentos adequados.
Veja: quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia

• Reprodução/Redes Sociais

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